É, eu sempre adorei essa tua maneira única de te fechares em copas para o mundo, e de não deixares entrar (quase) ninguém, mesmo que para isso, eu tivesse que assistir à minha derrota. Mesmo que para isso, tivesse de te deixar voar. E tu voaste, umas quantas vezes, e uns tantos dias ou meses. Mas voltaste em todos eles. Em todas as vezes que foste, voltaste. Com o coração um bocadinho mais aberto, e com a alma um bocadinho mais livre. Com o olhar mais profundo, e com os braços mais seguros. Levaste-me a alma, o coração em tantas dessas vezes. Levaste-me o ser, e mais tarde devolveste-o. Com um bocadinho mais de amor, um bocadinho mais de sorrisos, um bocadinho mais de ar e um bocadinho mais de pureza. E depois de tudo isto, e de todas as vezes em que bateste a porta, voltas a entrar no mais puro dos silêncios, em pezinhos de lã. Deitas-te ao meu lado, aconchegas-me no teu abraço, dás-me beijos suaves na nuca e dizes com a maior das inocências «tive saudades tuas», e lá vou eu, aconchegar-me só mais um bocadinho, de forma a que os nossos corpos se encaixem. E é nessas alturas em que eu percebo que daria tudo para nunca ter de me separar de ti. Para nunca ter de me separar do conforto que me dás. De qualquer das formas, continuo a gostar de ter saudades tuas, só porque adoro matá-las uma a uma. És lindo, meu pequenino.
e sim, a foto é mesmo n-o-s-s-a.
e sim, a foto é mesmo n-o-s-s-a.
Um comentário:
está lindo patrícia! espero que estejas feliz meu amor, sempre que precisares estarei aqui (:
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